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Copa de 1966

A pior campanha do Brasil em Copas do Mundo, desde 1934: assim se pode resumir o que ocorreu na Inglaterra. Um desastre absoluto amplificado em razão da conquista do bicampeonato na Copa anterior. E não era possível sequer reclamar a ausência de craques: o Brasil havia levado a sua força máxima. No entanto, os campeões mundiais não conseguiram passar das oitavas de final, eliminados e derrotados por Hungria e Portugal. O vexame da seleção deveu-se, para muitos, à ignorância dos dirigentes para a grande mudança que se operava no futebol mundial: a aplicação no treinamento dos jogadores dos métodos de preparo físico que insistem na importância do fôlego e da força que permitem ao atleta correr mais e por todo o campo, ocupar mais espaços em menor tempo, partir da defesa para o ataque e voltar para defender com velocidade. Esse método, criado por um belga, atleta do pentatlo, já era utilizado por diversas seleções européias desde o início dos anos 60, o que explica, para muitos, os quatro primeiros lugares das seleções da Inglaterra, Alemanha, Portugal e União Soviética naquela Copa. Explica também o contraste físico entre os jogadores dessas seleções e os brasileiros e o grande número de contusões dos nossos atletas, como Pelé e Garrincha. No entanto, se na Inglaterra houve a vitória do futebol-força sobre o futebol-arte, quatro anos depois, no México, ao aliar qualidade técnica e vigor físico o Brasil provaria que esta sim era a grande inovação.

Local: Inglaterra

Campeão: Inglaterra

Classificação do Brasil: 11º lugar

Resultados do Brasil:

Brasil 2 x 0 Bulgária

Brasil 1 x 3 Hungria

Brasil 1 x 3 Portugal

Jogadores: Gilmar, Manga, Djalma Santos, Bellini, Altair, Paulo Henrique, Fidélis, Brito, Orlando, Rildo, Denílson, Lima, Zito, Gérson, Garrincha, Alcindo, Pelé, Paraná, Jairzinho, Tostão, Silva, Edu

Técnico: Vicente Feola

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