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Marc Ferrez e o cinema no Rio de Janeiro

Nos primeiros anos do novo século, Marc Ferrez inovou ao investir nas fotografias animadas, que conhecera com os irmãos Lumière e assistira em Paris. Em 1907 trouxe a público o cinema Pathé, na moderna e recém-inaugurada avenida Central, apostando na novidade que vinha da Europa e que começava a se popularizar no Rio de Janeiro. Com apoio e sociedade dos filhos, sobretudo Júlio Ferrez, que conseguiu um contrato com a Maison Pathé-Frères de Paris para fornecer equipamento para montagem de salas de cinema e filmes, a Casa Marc Ferrez e Filhos fez história na difusão da sétima arte no Brasil. Em 1928, já falecido Marc Ferrez, a firma inaugurava com grande sucesso o Pathé Palace, na praça Floriano Peixoto - a Cinelândia. 

À medida que o cinema crescia como entretenimento para todos os níveis sociais, as salas também se mudavam e os Ferrez levavam o cinema para os subúrbios, sendo um dos primeiros o Cine Paratodos, no Méier, e depois o Mauá, em Ramos. A Casa Ferrez teve importante papel na história da introdução do cinema no Brasil e conheceu várias mudanças ao longo do tempo, nas salas, no público e nas produções. O cinema virou moda e conheceu abalos com as guerras mundiais, mas consolidou-se como um importante elemento de modernidade e civilização para o Brasil nas primeiras décadas do século XX.

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