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Expansão marítima portuguesa

A conquista da praça de Ceuta marca o início da expansão marítima portuguesa. Ainda que se pudesse recuar no tempo, é a partir de 1415 que esse movimento se consolida. Em guerra contra o Islã, após garantir o território a Coroa prossegue sua guerra no mar, escrevendo parte importante da história da expansão comercial européia. O comércio de especiarias e a exploração de mão-de-obra entre outras motivações impulsionaram a formação do Império ultramarino, quando os navegadores tiveram à frente uma outra concepção do espaço, construído no Renascimento. Humanismo, saber escolástico ou a técnica das viagens marítimas disputam a hegemonia das vertentes de pensamento, enquanto sucedem-se as conquistas, o domínio de rotas comerciais, o ensaio das experiências colonizadoras. A última etapa de exploração do litoral africano é a passagem do cabo da Boa Esperança, extremo sul da África, por Bartolomeu Dias em 1487.

Em 1498, Vasco da Gama alcança o porto de Moçambique, chega a Mombaça e Melinde e ancora os navios em Calecut, uma das grandes cidades comerciais da Índia. Em 1500, a expedição de Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil, Terra de Vera Cruz. Nos primeiros anos do século XVI, d. Manuel pôde acrescentar ao título de rei de Portugal e Algarves, o de "senhor da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia". Definindo o período entre 1540 e 1630 como o "século cristão" no Oriente, em 1543 os portugueses atingem o Japão e em 1575 é fundada a diocese de Macau, com jurisdição sobre toda a China, o Japão e a Coréia.

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