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Arquivo Nacional e instituições

A centralidade conferida às artes, ciência, literatura, história e geografia no Brasil, ao longo do século XIX, deriva da busca de construção de uma identidade nacional aliada à tentativa de vincular o país às "nações civilizadas".

Neste contexto do estabelecimento de uma pauta civilizatória inspirada em modelos europeus, são criadas várias instituições científicas e culturais, entre as quais destaca-se o Arquivo Público do Império, hoje Arquivo Nacional. Fundado em 1838 com o objetivo de preservar o patrimônio documental da nação, suas atividades iniciais consistiam em recolher a documentação gerada pela administração pública e os documentos do período colonial, então dispersos pelas várias províncias. Este trabalho visava amparar as ações empreendidas por parte do Estado e também subsidiar a pesquisa histórica, segundo a prática em voga nos demais arquivos nacionais surgidos na Europa no século XIX.

O Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, criado em 1838 por um grupo de políticos e letrados, distingue-se por processar o passado histórico da nação e por fortalecer o próprio campo disciplinar da história em sua recém-encampada busca por cientificidade.

A Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, fundada em 1816 no âmbito da chamada Missão Artística Francesa, foi responsável pela formação dos artistas que iriam disseminar as imagens da nação em formação.

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