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Família imperial

Reunidos na Floresta da Tijuca, cenário exemplar da Corte e iniciativa ímpar do governo de Pedro II, retratados pelo estúdio Alberto Henschel em 1887, os membros da família imperial parecem se despedir do século. Este ainda hesita em acabar, aguardando a Lei Áurea, a República, a Exposição Internacional de Paris.

Do Rio de Janeiro onde nasceu em 1825 por onde viaja o imperador, com seus hábitos frugais, rabiscos e divagações em reuniões no Paço de São Cristóvão? Dali também se vai a Petrópolis, a Filadélfia, ou em expedição ao Egito.

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga sobe ao trono com apenas quinze anos, em uma virada conservadora e, entre outros papéis, detém o Poder Moderador, "a chave de toda organização política" conforme a Constituição. Considerado por muitos um erudito, homem interessado na ciência, nos inventos como o telefone, na fotografia, membro de academias e institutos no Brasil e no exterior, alcançou grande popularidade, sobretudo após o término da escravidão.

Com a proclamação da República em 1889, precedida pelo famoso baile da Ilha Fiscal, cujo luxo despertou a crítica e a ironia, o monarca foi exilado com toda a sua família para Portugal. No mesmo ano, faleceu a napolitana Tereza Cristina com quem era casado desde 1843. Sob um banimento que seria revogado apenas em 1920, Pedro II faleceu na França em 1891.

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