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Exposição

França: uma festa brasileira

 

  • Apresentação

    A memória de grandes datas sobrepõe-se a outras celebrações impondo esquecimentos, estabelecendo outras configurações e identidades. As comemorações também obedecem a momentos políticos e realidades nacionais, mas permanecem como balizas para nossa percepção do tempo e da experiência histórica. De alcance coletivo e permanente, qualquer que seja o juízo que fazemos desses acontecimentos, são os 220 anos da Revolução Francesa e da Conjuração das Minas Gerais e os 120 da Proclamação da República. A influência francesa paira sobre os movimentos revoltosos do setecentos e as leituras que seus participantes teriam feito das Luzes, e já a República, em grande parte filiada ao programa positivista de Comte, soube em seus primórdios se associar ao 14 de julho, instituído como festa nacional.

    A fête brésilienne que ocorreu em Rouen em 1550 reuniu os reis da França Henrique II e Catarina de Médici com índios Tupinambá, em aldeias construídas ao longo do rio Sena, acontecimento renovado na obra de Ferdinand Denis, um estudioso do Brasil, de 1850. Despertada no século XVI, a influência francesa se fez sentir sobretudo no campo das ideias, dos modelos de civilização e comportamento que, a partir do século XVIII, constituíram tantas gerações. Além do litoral, os franceses invadiram estantes, mesas de cabeceira, cátedras universitárias e, ainda, coleções formadas por livros raros, como o de Jean de Léry ou a Encyclopédie, e pelas primeiras edições de Roger Bastide, Germain Bazin e Claude Lévi-Strauss, conservadas pelo Arquivo Nacional.

    Entre palavras e traços, a cidade também foi inundada por concepções urbanísticas e arquitetônicas francesas que, em todos os tempos, representaram o novo: o Rio foi belle époque no plano do prefeito Pereira Passos celebrizado na avenida Central, nas vitrines da rua do Ouvidor, lugares por onde se distinguem alguns flâneurs e dândis, estilos e hábitos por vezes flagrados nos retratos de estúdios parisienses. Entre os que aqui deram maior expressão à técnica, está o fotógrafo e empresário franco-brasileiro Marc Ferrez, que ergue salas de cinema na capital por ele fotografada. No século XX, o Brasil conserva a deferência pelos signos e pelos laços com a França, registrados em fotografias de intelectuais e políticos como Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir com Juscelino Kubitschek em Brasília, e de artistas que fizeram a vanguarda de movimentos culturais. A moda, o teatro, a vida noturna retornam em preto e branco, seguindo um pouco da atmosfera francesa que perdura nesse século.

    Nas imagens de 1968, em fotos urgentes enviadas por agências, vemos as manifestações estudantis em Paris, paralelas às ocorridas nas ruas brasileiras. Elas vinham do país em que, na origem, se designou como esquerda a oposição à ordem, primeiramente a do Antigo Regime, um significado perpetuado, desde então, em seu caráter universal.

     

    Cláudia Beatriz Heynemann
    Curadora

  • Galerias

    • A biblioteca francesa
    • Jean de Léry - folha de rosto
    • Cerimônias prestadas pelos Tupinambás ao receber visitantes amigos
    • Tristes trópicos
    • André Thevet
    • Jean Ferdinand Denis
    • Preparação do cauim
    • Interesses da Coroa francesa na América do Sul
    • Batismo na linha do Equador
    • Netuno
    • Retrato de Duguay Trouin
    • Frontispício da Encyclopédie
    • Encyclopédie - Desenho
    • Encyclopédie - Pintura
    • Encyclopédie - História Natural - café, cana-de-açúcar, chá
    • Abade Raynal
    • Napoleão
    • Bruzen de la Martinière
    • Etiqueta e moda
    • Jacques Étienne Victor Arago
    • Saint-Hilaire
    • Ernest de Courcy
    • Emmanuel Liais
    • François Auguste Biard
    • Interior da canoa
    • Henri Anatole Coudreau
    • Belezas da história da América
    • Olivier Gloux
    • A biblioteca francesa no século XX
    • Germain Bazin
    • Pierre Joffroy - Brasil
    • Pierre Joffroy
    • O Brasil
    • A América do Sul
    • Gautherot e Vergé
    • Brasil inacreditável
    • Visto para o Brasil
    • A biblioteca francesa

      "Ando pela avenida Rio Branco onde outrora erguiam-se as aldeias tupinambá, mas carrego no bolso Jean de Léry, breviário do etnólogo." Era a década de 1930 quando o criador da antropologia estruturalista, Claude Lévi-Strauss, desembarcou no Brasil. Somente em 1955 publicaria Tristes trópicos, no qual, entre tantas impressões, narra seu encontro com os índios nambikwara. Saiba mais

      Jean de Léry

      [Aygnan, esprit malin, tourmentant les sauvages]. Jean de Léry. Histoire d'un voyage fait en la terre du Bresil, dite Amerique: contenant la nauigation, & choses remarquables, veues sur mer par l'aucteurs. Le comportement de Villegagnon en ce pais la. Les moeurs & façons de viure estranges des Sauuages Bresiliens... 4. ed. reimpr.

      Genève: Pour les Heritiers d'Eustache Vignon, 1600

    • Jean de Léry - folha de rosto

      Folha de rosto. Jean de Léry. Historia navigationis in Brasiliam, qvæ et America dicitvr qva describitvr avtoris nauigatio, quæque in mari vidit memoriæ prodenda: Villagagnonis in America gesta: Brasiliensium victus & mores, à nostris admodum alieni, cum eorum linguæ dialogo: animalia etiam, arbores, atque herbæ, reliquaque singularia & nobis penitus incognita.

      Genève: Evstathivm Vignon, 1586

    • Cerimônias prestadas pelos Tupinambás ao receber visitantes amigos

      [Les ceremonies que les Tououpinambaoults observent à la reception de leurs amis que les vont visiter]. Jean de Léry. 

      Histoire d'un voyage fait en la terre du Bresil, dite Amerique... 1600

    • Tristes trópicos

      Em 1935, Claude Lévi-Strauss chegou ao porto do Rio de Janeiro. Nascido em 1908, o jovem professor tinha como tarefa o curso de sociologia na Universidade de São Paulo e a prática da etnografia nos finais de semana. Empreendeu viagens pela fronteira do Paraguai, onde teve contato com o grupo indígena cadiuéu, e por Mato Grosso, de que resultou o conhecimento dos bororo e dos nambikwara, grupo a que pertence a índia da capa da primeira edição de Tristes trópicos. O livro, que saiu na França em 1955 e no Brasil em 1956, é um relato de viagem e um tratado de etnologia, e inclui desenhos e fotografias.

      De origem judaica, Lévi-Strauss exilou-se nos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial, tornando-se, depois, professor de instituições como a École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. O fundador da antropologia estrutural é autor de trabalhos como As estruturas elementares do parentesco (1949), Raça e história (1952), texto conhecido pela crítica ao etnocentrismo e ao evolucionismo social, O pensamento selvagem (1962) e História de lince (1993).

      Claude Lévi-Strauss. Tristes tropiques. Paris: Librarie Plon, c.1955. (Terre humaine civilisation et sociétés.

      Collection d'études et de témoignages, dirigée par J. Malaurie)

    • André Thevet

      Comme ces sauvages font guerre les uns contre les autres]. André Thevet. Les singularitez de la France Antarctique.

      Paris: Maisonneuve et Cie., 1878

    • Jean Ferdinand Denis

      A gravura reproduzida na obra Uma festa brasileira celebrada em Rouen 1550 remete ao espetáculo realizado em homenagem aos reis da França, Henrique II e sua esposa, Catarina de Médicis, em outubro daquele ano. Entre os festejos, destacou-se a presença de cinquenta índios tupinambás trazidos por marinheiros franceses e que protagonizaram, com os figurantes locais, lutas e cenas da vida indígena, em aldeias construídas especialmente para a ocasião.

      Entre espécimes da fauna e flora brasileiras, fez-se a festa às margens do rio Sena. O registro, assim como a gravura, foram impressos em Rouen, em 1551, e adquiridos por Jean Ferdinad Denis cerca de três séculos depois, quando escreveu o livro que retoma os primeiros relatos sobre o Brasil, incluindo o de André Thevet e a teogonia dos tupinambás.

      Figure des Brisilians. Jean Ferdinand Denis. Une fête brésilienne, célébrée à Rouen en 1550: suivie d' un fragment du XVIe. siècle roulant sur la théogonie des anciens peuples du Brésil et des poésies en langue tupique de Christovam Valente.

      Paris: J. Techener, Libraire, 1850

       

    • Preparação do cauim

      Préparation du caouin. Jean Ferdinand Denis. Brésil. Stanislas Marie César Famin (tradutor).

      Paris: Firmind Didot Frères, 1837

    • Interesses da Coroa francesa na América do Sul

      A obra de Blaise François de Pagan aguçou o interesse da Coroa francesa nas terras ao longo do rio Amazonas. O autor sugere a anexação de vários trechos de território para o estabelecimento de um novo império na América, e sua argumentação faz referência à facilidade da conquista - não seriam necessárias grandes armadas nem equipamentos de artilharia para os cercos - e à riqueza do comércio: abundância e qualidade da madeira, árvores de cocos, tabaco, salsaparrilha, resinas odoríferas.

      Magni Amazoni Fluvii in America Meridional. Blaise François de Pagan, Comte de Merveilles. Relation historique et géographique, de la grande Rivière des Amazones dans l'Amérique. Paris: Chez Cardin Besongne, au palais, dans la Gallerie des Prisonniers, aux Roses Vermeilles, 1656

      Bernardo Pereira Berredo. Annaes históricos do Estado do Maranhão: em que se dá notícia do seu descobrimento, e tudo o mais que nelle tem sucedido.

      Lisboa: Officina de Francisco Luiz Ameno, 1749.

    • Batismo na linha do Equador

      A tradição existente entre marinheiros de batizar quem cruza pela primeira vez a linha do Equador se realizava com um dos tripulantes representando Netuno e outros tocando instrumentos musicais. Ao "batizado" era solicitado um presente em dinheiro, caso contrário a comemoração terminava na tina d'água.

      Baptême sous la ligne. Jules Sébastian César D'Urville Dumont; Jean Baptiste Benoît Eyriès; Alfred Jacobs; Alcide Dessalines d'Orbigny. 

      Histoire générale des voyages. Paris: Purne et Ce., 1859

    • Netuno

      [Alegoria de Netuno]. René Du Guay-Trouin. 

      Mémoires de monsieur Du Guay-Trouin. s.l.: São José, 1740

    • Retrato de Duguay Trouin

      O corsário francês René Du Guay-Trouin (1673-1736) comandou a esquadra fortemente armada que, em 1711, invadiu o Rio de Janeiro. A cidade transformou-se em palco de acirradas batalhas, foi saqueada e teve várias de suas construções destruídas. Du Guay-Trouin libertou parte da tripulação feita prisioneira durante a invasão comandada por Jean François Duclerc, em 1710, cuja derrota veio vingar, assim como cripto-judeus que seriam enviados para a Inquisição em Portugal.

      Retrato de Duguay Trouin. René Du Guay-Trouin. 

      Mémoires de monsieur Du Guay-Trouin... 1740

    • Frontispício da Encyclopédie

      Exposto no Salão de 1765, o desenho original é de Charles-Nicolas Cochin e foi gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Tudo indica que a gravura foi enviada aos assinantes da Encyclopédie gratuitamente e encadernada em vários volumes, tendo sido reproduzida também em diferentes edições da obra. Estão representadas na gravura as artes, as ciências e as faculdades humanas - Memória, Imaginação, Razão.

      Frontispice. Denis Diderot; Jean-Baptiste Lerond d'Alembert. Encyclopédie, ou, Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et métiers, par une Societé de Gens de lettres.

      Paris: Briasson, 1751-1780

    • Encyclopédie - Desenho

      Publicada pela primeira vez em 1751, em Paris, sob a co-direção de Denis Diderot e Jean-Baptiste Lerond d'Alembert, a Encyclopédie, ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers com o célebre Discurso preliminar, possui na edição de Briasson 35 volumes. Ambiciosa, a empresa da Encyclopédiesegue veloz e conta com cerca de cento e setenta colaboradores que redigiram parte substantiva dos verbetes até 1759. É quando se revoga o privilégio régio, e, condenada também pelo papa Clemente XIII, a obra é acusada de incitar a sublevação dos povos, de ser contrária à religião e inimiga da ordem. Sem d'Alembert e com Diderot à frente, em 1780 concluiu-se a impressão desse sucesso editorial que foi chamado de livro dos livros. Para seus críticos ou comentadores, nascia ultrapassado, sendo ainda uma vulgarização do saber; de toda forma, uma explosiva manifestação do espírito das Luzes, da filosofia e da ciência setecentistas, que de muitas maneiras repercutiram na Ilustração luso-brasileira e nos projetos que se proclamaram herdeiros da obra, em tudo desafiadora.

      Dessein, Figures drapées. Denis Diderot; Jean-Baptiste Lerond d'Alembert. 
      Encyclopédie... 1751-1780

    • Encyclopédie - Pintura

      Peinture. Denis Diderot; Jean-Baptiste Lerond d'Alembert. 

      Encyclopédie... 1751-1780

    • Encyclopédie - História Natural - café, cana-de-açúcar, chá

      Histoire Naturelle - Le café. La canne a sucre. Le thé. Denis Diderot; Jean-Baptiste Lerond d'Alembert. 

      Encyclopédie... 1751-1780

    • Abade Raynal

      O abade Raynal (1713-1796), historiador, filósofo e escritor francês, teve destacada importância no Iluminismo. Sua obra, considerada de "tendências perniciosas", foi proibida de circular no Reino e nas colônias, mas, ainda assim, podia ser encontrada em diversas bibliotecas particulares. Os questionamentos sobre o Antigo Regime, a escravidão e a própria Igreja são traços marcantes da Histoire, que acabou se tornando um grande sucesso editorial e influenciou movimentos revoltosos como a conjuração mineira.

      Esclaves conduits par des marchands. Guillaume Thomas François Raynal. Histoire philosophique et politique des établissements et du commerce des européens dans les deux Ins.

      Nova ed. Paris: Amble Costes et Cie, 1820-1821

    • Napoleão

      Folha de rosto. Antoine Étienne Nicolas Fantin des Odoards. Histoire de Révolution Française, en 1830. Rio de janeiro: Imprimerie Impériale d'Émile Seignot-Plancher, Editeur, 1830

      Napoléon Ier. Francois Auguste René, Vicomte de Chateaubriand. Ouvres complètes de Chateubriand.

      Nova ed. Paris: Garnier Fréres, Libraires-Éditeurs, 1859-1861

    • Bruzen de la Martinière

      Frontispício. Antoine-Augustin Bruzen de la Martinière. Introduction à l'histoire de l'Asie , de l'Afrique, et de l'Amérique.

      Amsterdam: Zacharie Chatelain, 1735

    • Etiqueta e moda

      Folha de rosto. Stéphanie Félicite Ducrest de Saint-Aubin, Comtesse de Genlis. Dictionnaire critique et raisonné des étiquettes de la cour, des usages du monde, des amusemens, des modes, des moeurs, etc., des françois, depuis la mort de Louis XIII jusqu'à nos jours... Paris: P. Mongie Ainé , Libraire, 1818

      La mode féminine sous le Second Empire. Armand Pierre Marie Dayot. Le second empire (2 décembre1851-4 septembre 1870): d'après des peintures, gravures, photographies, sculptures, dessins, médailles, autographes, objects du temps.

      Paris: Ernest Flammarion, 18--

    • Jacques Étienne Victor Arago

      Brésil. Rio de Janeiro. Détails d'une maison de la ville. Jacques Étienne Victor Arago. Voyage autor du monde: fait par ordre du Roi sur les corvettes de S. M. l'Uranie et la Physicienne, pedant les années 1817, 1818, 1819 et 1820.

      Paris: Imprimerie en Taille-Douce de Langlois, 1824-1826

    • Saint-Hilaire

      O botânico Saint-Hilaire (1779-1853) realizou sua viagem ao Brasil entre 1816 e 1822. Reuniu coleções de animais, minerais e vegetais, sendo estes últimos analisados nos próprios locais de coleta, antes do envio ao Museu de Paris. Seus relatos de viagem foram publicados a partir de 1830 e, na sua grande maioria, reportam-se à viagem feita ao Brasil, que incluiu, além do Rio Grande do Sul, as províncias de São Paulo e Santa Catarina, o rio São Francisco e a província de Goiás, as províncias do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

      Saint-Hilaire. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire. 

      Voyage à Rio Grande do Sul (Brésil). Orléans: H. Herluison, 1887

    • Ernest de Courcy

      [Notre fidèle serviteur]. Ernest de Courcy. Six semaines aux mines d'or du Brésil: Rio de Janeiro, Ouro Preto, Saint Jean del Ré, Petrópolis.

      Paris: L. Sauvaitre, Éditeur, Librairie Générale, 1889

    • Emmanuel Liais

      Emmanuel Liais (1826-1900), renomado astrônomo do Observatório de Paris, participou da expedição científica que, em 1858, estudou o eclipse total do sol, fenômeno raro que pôde ser avistado do Brasil. Em 1870, Liais foi nomeado pelo imperador d. Pedro II para dirigir o Imperial Observatório do Rio de Janeiro.

      [Le soleil]. Emmanuel Liais. L' espace céleste et la nature tropicale: description physique de l'univers d'après des observations personnelles faites dans les deux hémisphères. M. Babinet (Prefaciador); Yan Dargent (Ilustrador).

      Paris: Garnier Frères, Libraires-Éditeurs, 1865

    • François Auguste Biard

      M. Benoît fuit quand on l'appelle. François Auguste Biard. Deux années au Brésil.

      Paris: Librairie de L. Hachette et Cie, 1862

    • Interior da canoa

      L'intérieur du canot. François Auguste Biard. 

      Deux années au Brésil, 
      1862

    • Henri Anatole Coudreau

      Campement à Arumatheua. Henri Anatole Coudreau. Voyage au Tocantins-Araguaya: 31 décembre 1896- mai 1897.

      Paris: A.Lahure, 1897

    • Belezas da história da América

      Frontispício. Beautés de l'histoire d'Amérique, d'après les plus célèbres voyageurs et georgraphes qui ont écrit sur cette partie du monde.

      Paris: Librairie d'Education D'Alexis Eymery, 1816

    • Olivier Gloux

      Frontispício. Olivier Gloux. Mon dernier voyage: le Brésil noveau.
      Paris: E. Dentu, 1886

    • A biblioteca francesa no século XX

      Se no século XIX d. João VI trouxe ao Brasil uma missão francesa incumbida de plantar em solo nacional o interesse e a prática das artes, nos anos 1930 um outro grupo, também trazido pelas mãos do poder público, chega da França com uma nova missão pedagógica: estabelecer na recém-fundada Universidade de São Paulo o ensino dos cursos na área de humanidades. Jovens promissores, como Roger Bastide, Arbousse-Bastide e Fernand Braudel permaneceram no país para apoiar a organização da Universidade. Posteriormente, seguiriam carreiras notórias: Braudel, por exemplo, seria diretor do Centro de Pesquisas Históricas da École des Hautes Études, juntamente com Lucien Febvre, levando adiante a revista Annales; Roger Bastide, autor de livros como Brasil, terra de contrastes, Arte e sociedade e O candomblé da Bahia, aqui permaneceria por 16 anos, a estudar religiões afro-brasileiras e desenvolver estudos com pesquisadores brasileiros; Arbousse-Bastide, responsável oficial pela missão e um dos primeiros a serem recrutados, tem sua passagem marcada pelo conflito profissional e metodológico com Claude Lévi-Strauss. Saiba mais

      Roger Bastide

      Roger Bastide. Brésil terre des contrastes. Paris: Hachette, c.1957

    • Germain Bazin

      Aleijadinho et la sculpture baroque au Brésil.

      Paris: Le temps, 1963

    • Pierre Joffroy - Brasil

      Pierre Joffroy. Brésil. Douglas German (tradutor).
      London: s.n., 1958

    • Pierre Joffroy

      Brésil. Douglas German (tradutor).
      London: s.n., 1958

    • O Brasil

      Le Brésil. Doré Ogrizek. L'Amérique du sud: textes de P. Arbousse-Bastide et al., illustrations de Magda Andrade et al. André Maurois (prefaciador).

      Seine: Paul Dupont, 1957

    • A América do Sul

      Le Brésil. Doré Ogrizek. L'Amérique du sud: textes de P. Arbousse-Bastide et al., illustrations de Magda Andrade et al. André Maurois (prefaciador).

      Seine: Paul Dupont, 1957

    • Gautherot e Vergé

      Antoine Bon; Marcel Gautherot; P. Vergé. Brésil. Alceu Amoroso Lima (introdução). [s.l.]: Livraria Agir, [1950]

    • Brasil inacreditável

      Marcel Isy-Schwart. Incroyable Brésil.
      Mayenne: Imprimerie Floch, 1962

    • Visto para o Brasil

      Nicole Dutreil. Visa pour le Brésil.

      [Montrouge]: Gallimard, [1961]

    • A biblioteca francesa
    • Jean de Léry - folha de rosto
    • Cerimônias prestadas pelos Tupinambás ao receber visitantes amigos
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    • Rio de Janeiro, a capital francesa
    • Visitantes da Exposição Nacional de 1908
    • Botafogo - Marc Ferrez
    • Entrada da Barra do Rio de Janeiro - Marc Ferrez
    • Vista geral da cidade do Rio de Janeiro - Debret
    • Vista do Rio de Janeiro - Ernest de Courcy
    • Porto do Rio de Janeiro
    • Vista do Pavilhão do Brasil - Exposição Universal de Paris
    • Anúncio de parteira francesa
    • Anúncio de loja de fazendas e modas
    • Ampliar Propaganda de produtos alimentícios e vinhos finos franceses
    • Anúncio bijouteiro e desenhador de cabelo
    • Casa Garnier
    • Obra publicada pela Casa Garnier
    • Avenida Central
    • Avenida Central - Magazine Ao Bastidor de Bordar
    • Avenida Central - Trecho do Teatro Municipal
    • Trecho da avenida Central na época de sua inauguração
    • Avenida Central - Trecho do Clube de Engenharia
    • Passeio Público - Marc Ferrez
    • Fim do dia no Campo de Marte
    • Avenida Beira-mar
    • Hotel Copacabana Palace
    • Praça Paris
    • Avenida do Mangue
    • Palácio Gustavo Capanema
    • Rio de Janeiro, a capital francesa

      A vasta iconografia existente sobre a paisagem monumental da cidade do Rio de Janeiro contou com decisiva contribuição do olhar francês. A missão artística que aqui desembarcou em 1816 trouxe o pintor Jean Baptiste Debret, que viria a tornar-se um dos principais cronistas da cidade, fixando em mais de 150 pranchas suas vistas panorâmicas, tipos humanos e relações sociais. Saiba mais

      Rio de Janeiro - Praia de Botafogo desenhado a partir de uma fotografia de Marc Ferrez. Pierre-Émile Levasseur. Le Brésil. 2ªed.

      Paris: H. Lamirault et Cie. Éditeurs, 1899

    • Visitantes da Exposição Nacional de 1908

      Rio de Janeiro - Praia de Botafogo, desenhado a partir de uma fotografia de Marc Ferrez. Pierre-Émile Levasseur. Le Brésil. 2ªed. Paris: H. Lamirault et Cie. Éditeurs, 1899

      Visitantes da Exposição Nacional de 1908.

      Rio de Janeiro, 1908. 

      Estereoscopia.
      Coleção Fotografias Avulsas

    • Botafogo - Marc Ferrez

      Álbum Ordem e progresso. Festas republicanas. 

      Rio de Janeiro, novembro de 1894.
      Arquivo Floriano Peixoto

    • Entrada da Barra do Rio de Janeiro - Marc Ferrez

      Álbum Ordem e progresso. Festas republicanas.

      Rio de Janeiro, novembro de 1894.
      Arquivo Floriano Peixoto

    • Vista geral da cidade do Rio de Janeiro - Debret

      Jean Baptiste Debret. Voyage pittoresque et historique au Brésil, ou Séjour d'un Artiste Français au Brésil, depuis 1816...

      Paris: Firmind Didot Frères, 1834-39

    • Vista do Rio de Janeiro - Ernest de Courcy

      Six semaines aux mines d'or du Brésil: Rio de Janeiro, Ouro Preto, São João Del Rei, Petrópolis.

      Paris: L. Sauvaitre, Éditeur, Librairie Générale, 1889

    • Porto do Rio de Janeiro

      Jules Sébastian César D'Urville Dumont; Jean Baptiste Benoît Eyries; Alfred Jacobs; Alcide Dessalines d'Orbigny. Histoire Générale des Voyages.

      Paris: Purne et Cie., 1859

    • Vista do Pavilhão do Brasil - Exposição Universal de Paris

      Chegada ao campo de Marte pela ponte do Sena - Vista do Pavilhão do Brasil. Álbum Exposição Universal de Paris. Exposição Brasileira. 

      Paris, 1889.
      Coleção Fotografias Avulsas

    • Anúncio de parteira francesa

      O parto realizado em casa e assistido por uma parteira, que tanto podia ser leiga como diplomada, era a norma no Brasil do século XIX. No anúncio de Madame Borgé, a referência ao domínio de diferentes línguas indica que esta francesa preenchia o requisito para comunicação com os estrangeiros que viviam na cidade. E a menção de que era "aprovada pelas faculdades de Paris e do Rio de Janeiro" a distinguia das parteiras leigas, atestando sua condição de legalmente credenciada para exercer a profissão.

      Anúncio de parteira francesa, mme. Borgé, que atendia na rua da Assembleia. Almanak Laemmert.

      Rio de Janeiro, 1860

    • Anúncio de loja de fazendas e modas

      No final do século XIX, a França era a referência de sofisticação. No Rio de Janeiro, a população incorpora o refinamento francês em seu dia a dia nas formas de se vestir e alimentar, o que, aliado ao importante papel de centro comercial adquirido pela cidade, atraiu a instalação de casas importadoras e levou o comércio a se especializar.

      Anúncio da loja de fazendas e modas "A Notre Dame de Paris". Almanak Laemmert.

      Rio de Janeiro, 1860

    • Ampliar Propaganda de produtos alimentícios e vinhos finos franceses

      Propaganda de Lucas & C., fornecedor de produtos alimentícios e vinhos finos franceses, com loja em Paris e no Rio de Janeiro. Entre os destaques, vinhos, champanhes e ameixas francesas. Almanak Laemmert.

      Rio de Janeiro, 1906

    • Anúncio bijouteiro e desenhador de cabelo

      Anúncio de Lemmonier, bijouteiro e desenhador de cabelo das majestades do Brasil e da França, com casa em Paris. Seção dos anúncios de Paris do Almanak Laemmert.

      Rio de Janeiro, 1860

    • Casa Garnier

      Os irmãos Garnier, Baptiste-Louis e François Hippolyte, comandaram a afamada editora fundada no Rio de Janeiro, em 1844. Especializada em literatura europeia e nacional, publicou grandes clássicos: Honoré de Balzac, Charles Dickens, Oscar Wilde e, entre os brasileiros, José de Alencar, Gonçalves Dias, Artur Azevedo. Importante divulgadora da literatura hispano-americana no mundo, a Casa Garnier traduziu para o francês e o espanhol obras de autores como Machado de Assis, que também dirigia os debates literários vespertinos que lá ocorriam.

      Detalhe da folha de rosto da obra publicada pelo visconde do Uruguai, Paulino José Soares de Sousa, eminente estadista brasileiro do Império, destacando o editor Garnier. Paulino José Soares de Sousa, visconde do Uruguai. Estudos práticos sobre a administração das províncias no Brasil.


      Rio de Janeiro: B. L. Garnier, Livreiro-Editor, 1865

    • Obra publicada pela Casa Garnier

      Folha de rosto de importante obra publicada pela casa Garnier, autografada pelo então dono Virgílio Várzea. Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro. Episódios da história pátria contados à infância.

      Rio de Janeiro: B. L. Garnier, Livreiro-Editor, 1861

    • Avenida Central

      A avenida Central, inaugurada em 1905, foi planejada como uma via de ligação entre o centro da cidade e o cais do porto. Projetada para ter 33 metros de largura e 1.800 metros de extensão, para sua construção foram desapropriados mais de 600 prédios e realizado um concurso internacional de fachadas para os novos edifícios.

      Projeto de Rafael Rebechi para construção de um prédio na avenida Central, n. 247. O proprietário era François Hippolyte Garnier e pode-se supor que o edifício abrigaria novas instalações da Livraria Garnier, estabelecida anteriormente na rua do Ouvidor, n. 71.


      [Rio de Janeiro], 17 de maio de 1905.


      Comissão Construtora da Avenida Central

    • Avenida Central - Magazine Ao Bastidor de Bordar

      Projeto de construção do magazine Ao Bastidor de Bordar, de autoria de Rafael Rebechi.

      [Rio de Janeiro], 22 de março de 1905.
      Comissão Construtora da Avenida Central

    • Avenida Central - Trecho do Teatro Municipal

      A arquitetura do Teatro Municipal, inaugurado em 1909, teve como fonte de inspiração a Ópera de Paris. Construído com base nos projetos do brasileiro Francisco de Oliveira Passos e do francês Albert Guilbert, concorrentes que empataram no concurso lançado pela prefeitura, o teatro recebeu obras de pintura e escultura realizadas pelos maiores artistas brasileiros da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e Rodolfo Bernardelli.

      Avenida Central. Trecho do Teatro Municipal. Rio de Janeiro, 1906. Estereoscopia.
      Coleção Fotografias Avulsas

    • Trecho da avenida Central na época de sua inauguração

      Rio de Janeiro, 1906. Estereoscopia.
      Coleção Fotografias Avulsas

    • Avenida Central - Trecho do Clube de Engenharia

      Rio de Janeiro, 1906. Estereoscopia.
      Coleção Fotografias Avulsas

    • Passeio Público - Marc Ferrez

      Espaços públicos destinados à sociabilidade, os parques e jardins do Rio de Janeiro também sofreram forte influência europeia. O Passeio Público, inaugurado em 1783, foi idealizado pelo escultor, arquiteto e paisagista brasileiro Mestre Valentim, que o projetou, segundo a estética dominante da época, como um jardim francês, simétrico e regular. Em 1861, a pedido do imperador d. Pedro II, o paisagista francês Auguste François Marie Glaziou remodelou o Passeio Público, transformado-o num jardim de gosto inglês, sinuoso e assimétrico, em acordo com as mudanças de gosto que se operavam na Europa.

      Passeio Público. Marc Ferrez. Álbum Ordem e Progresso. Festas Republicanas. 

      Rio de Janeiro, novembro de 1894.
      Arquivo Floriano Peixoto

    • Fim do dia no Campo de Marte

      Émile Monod. L'Exposition Universelle de 1889. Grand ouvrage illustré, historique, encyclopédique, descriptif (Album).

      Paris, 1890

    • Avenida Beira-mar

      Regularização do litoral, retificação de cursos d'água, distribuição geometrizada de vegetação, edificação de balaustradas: a construção de cenários para a cidade acompanha sua expansão territorial em direção à Zona Sul. Como parte das reformas empreendidas por Pereira Passos, o canal do Mangue foi prolongado e recebeu uma intervenção paisagística que lhe acrescentou o corredor de palmeiras imperiais; a praia da Lapa foi aterrada, dando lugar à avenida Beira-mar, que ajudou a popularizar o uso da praia para banho e esportes. Posteriormente, nos anos 1920, são construídos a Praça Paris, planejada pelo urbanista francês Alfred Agache, e o Hotel Copacabana Palace, projeto do arquiteto francês Joseph Gire inspirado nos hotéis Negresco, de Nice, e Carlton, de Cannes.

      Avenida Beira-mar. Rio de Janeiro, [194-].


      Coleção Fotografias Avulsas

    • Hotel Copacabana Palace

      Rio de Janeiro, [194-]. 

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Praça Paris

      Rio de Janeiro, [194-]. Coleção Fotografias Avulsas

    • Avenida do Mangue

      Rio de Janeiro, [194-]. Coleção Fotografias Avulsas

    • Palácio Gustavo Capanema

      O projeto arquitetônico do Palácio Capanema, então Ministério da Educação e Saúde Pública, foi desenvolvido por uma equipe de arquitetos que incluiu Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reidy, entre outros, com a consultoria de Le Corbusier, pseudônimo do arquiteto franco-suíço Charles-Edouard Jeanneret. O prédio, construído entre as décadas de 1930 e 1940, é considerado um marco da arquitetura modernista no Brasil: com fachada envidraçada e erguido sobre pilotis, permitindo o aproveitamento do espaço do térreo como uma praça, estabeleceu um modelo de arquitetura amplamente difundido nos Estados Unidos, na África do Sul e em países da América Latina.

      Palácio Gustavo Capanema.

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Rio de Janeiro, a capital francesa
    • Visitantes da Exposição Nacional de 1908
    • Botafogo - Marc Ferrez
    • Entrada da Barra do Rio de Janeiro - Marc Ferrez
    • Vista geral da cidade do Rio de Janeiro - Debret
    • Vista do Rio de Janeiro - Ernest de Courcy
    • Porto do Rio de Janeiro
    • Vista do Pavilhão do Brasil - Exposição Universal de Paris
    • Anúncio de parteira francesa
    • Anúncio de loja de fazendas e modas
    • Ampliar Propaganda de produtos alimentícios e vinhos finos franceses
    • Anúncio bijouteiro e desenhador de cabelo
    • Casa Garnier
    • Obra publicada pela Casa Garnier
    • Avenida Central
    • Avenida Central - Magazine Ao Bastidor de Bordar
    • Avenida Central - Trecho do Teatro Municipal
    • Trecho da avenida Central na época de sua inauguração
    • Avenida Central - Trecho do Clube de Engenharia
    • Passeio Público - Marc Ferrez
    • Fim do dia no Campo de Marte
    • Avenida Beira-mar
    • Hotel Copacabana Palace
    • Praça Paris
    • Avenida do Mangue
    • Palácio Gustavo Capanema
    • A fotografia francesa
    • Retrato da condessa de Barral e Pedra Branca
    • Retrato de menino
    • Retrato de Antônio de Orléans e Bragança
    • Verso de retrato - Pierre Petit & Fils
    • Princesa Isabel e conde d’Eu durante o exílio
    • Baronesa de Muritiba
    • Família Pires Garcia
    • Victor Hugo
    • Retrato de Jules Verne
    • Retrato de Ferdinand Denis
    • Carta de Ferdinand Denis
    • Verso de retrato - Chamberlin
    • Retrato de Maurice Rollinat
    • Retrato de Maurice Rollinat - verso
    • Retrato de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão
    • Luciano Ferrez dando banho em seu cachorro Peri
    • Retrato de Marc Ferrez com seus netos
    • Timbre de Marc Ferrez
    • A fotografia francesa

      Em 19 de agosto de 1839, portanto há 170 anos, as academias de ciências e artes francesas anunciaram ao mundo o advento do daguerreótipo, embora também Joseph Nicéphore Niépce tivesse alcançado o resultado. Como afirmaria Walter Benjamin, no clássico Pequena história da fotografia, "já se pressentia que a hora de sua invenção chegara". O objetivo era um só, fixar as imagens da camera obscura, conhecidas pelo menos desde Leonardo Da Vinci. Além da sua herança renascentista, a fotografia também descende cientificamente da ideia de registro e sistematização do conhecimento, dos gabinetes de curiosidades à Encyclopédie. De suas múltiplas identidades artística, científica ou documental, nasceria toda uma polêmica entre os intelectuais de seu tempo, entre eles, Charles Baudelaire. Saiba mais 

      Retrato de Marie Constance Sass

      Marie Constance encenou a ópera O guarani, de Carlos Gomes, e estreou, no Scala de Milão, no papel de Cecília. [Paris], [18--]. Carte de Visite.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Retrato da condessa de Barral e Pedra Branca

      Luísa Margarida Portugal de Barros. [Vichy], [1865?]. Claudius Couton. Carte de Visite.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Retrato de menino

      [Paris], [18--]. Neurdein. Carte de Visite.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Retrato de Antônio de Orléans e Bragança

      filho da princesa Isabel, condessa d'Eu. [Paris], 1896. Pierre Petit. Carte Cabinet.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Verso de retrato - Pierre Petit & Fils

      Verso de retrato, fixado em moldura decorada à mão em desenhos dourados. [Paris], [189-]. Pierre Petit & Fils.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Princesa Isabel e conde d’Eu durante o exílio

      Princesa Isabel e conde d'Eu, Luís Felipe Gastão de Orléans, com seus netos na França, durante o exílio. [191-].

      Família Vieira Tosta

    • Baronesa de Muritiba

      Maria José Velho de Avelar, e outras senhoras no Castelo d'Eu, França. [191-].

      Família Vieira Tosta

    • Família Pires Garcia

      [Paris], [18--]. Ferdinand Mulnier. Carte de Visite.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Victor Hugo

      Retrato de Victor Marie Hugo. [Paris], [1878?]. Felix Nadar. Carte de Visite.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Retrato de Jules Verne

      [Paris], [18--]. Felix Nadar. Carte de Visite.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Retrato de Ferdinand Denis

      Jean-Ferdinand Denis nasceu em Paris, em 1798, e, de passagem para a Índia em 1816, permaneceu no Rio de Janeiro e na Bahia até 1819. Na França, foi bibliotecário e diretor da Biblioteca de Sainte Geneviève. Um dos mais influentes estudiosos da literatura e da cultura brasileiras, correspondia-se com o imperador d. Pedro II e é, para críticos como Antônio Cândido, um dos protagonistas do pré-romantismo franco-brasileiro. Além da Fête brésilienne e de Le Brésil, publicou Scènes de la Nature sous les Tropiques et de leur influence sur la poésie, entre tantos outros títulos. Morreu em 1890.

      Retrato de Ferdinand Denis. [Paris], [18--]. Pierson & Braun Fils. Carte de Visite. Coleção Fotografias Avulsas

    • Carta de Ferdinand Denis

      Carta para amigas residentes no Rio de Janeiro, elogiando a natureza da cidade, queixando-se do inverno parisiense e dando conta de seu estado de saúde e de seus trabalhos mais recentes comentando, especialmente, que havia avançado "bastante em uma pequena memória curiosa na verdade que eu conto designar sob o nome de Arte plumária" [Arte Plumaria: les plumes, leur valeur et leur emploi dans les arts au Mexique] além de enviar recomendações à condessa de Barral.

      Paris, 9 de março de 1875. Diversos Códices.

    • Verso de retrato - Chamberlin

      Verso de retrato. [Paris], [18--?]. Chamberlin. Carte de Visite. Luis Gastão d'Escragnolle Doria

    • Retrato de Maurice Rollinat

      poeta francês, com dedicatória ao doutor Escragnolle Doria. [Chateauroux], [1894?]. R. Dinant. Carte de Visite. Luis Gastão d'Escragnolle Doria

    • Retrato de Maurice Rollinat - verso

      Retrato de Maurice Rollinat, poeta francês, com dedicatória ao doutor Escragnolle Doria. [Chateauroux], [1894?]. R. Dinant. Carte de Visite. Luis Gastão d'Escragnolle Doria

    • Retrato de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão

      fixo em moldura. [Paris], [190-?]. Paul Darby.

      Coleção Fotografias Avulsas

    • Luciano Ferrez dando banho em seu cachorro Peri

      Marc Ferrez é o que podemos chamar um empreendedor. Seu pai chegou ao Brasil ainda durante o período joanino, acompanhando a célebre missão francesa que trazia, entre outros nomes, Jean-Baptiste Debret e Grandjean de Montigny. O grande fotógrafo franco-brasileiro não apenas reproduziu como poucos as vistas e paisagens da cidade do Rio de Janeiro, que por suas lentes se tornaram famosas, mas também destacou-se no aprimoramento de sua técnica. De seu estúdio na rua São José, primeiro no número 96 e depois no 88, Ferrez retratou a família imperial e anônimos. Foi fotógrafo oficial da Marinha Imperial e da reformada e já republicana cidade do Rio de Janeiro, que na passagem para o século XX se afrancesava, abrindo largas avenidas e entrando definitivamente na belle époque, como se dizia então, em bom francês. Ocupou-se também da difusão da técnica fotográfica, importando e revendendo materiais a outros profissionais do Brasil, mantendo-se atualizado com o que havia de mais moderno na Europa em termos de técnicas, equipamento e suprimentos.

      Luciano Ferrez dando banho em seu cachorro Peri, assistido por Felícia, empregada da família por dez anos, na casa da rua Pedro Américo.

      Rio de Janeiro, [189-]. Marc Ferrez. Família Ferrez

    • Retrato de Marc Ferrez com seus netos

      Gilberto, Eduardo e João Pedro Luciano Ferrez. [Rio de Janeiro], [c.1918]. Júlio Ferrez.

      Família Ferrez

    • Timbre de Marc Ferrez

      Utilizado em seu escritório na rua São José, 88, Centro, onde atuou como fotógrafo.

      [Rio de Janeiro], [190-]. Família Ferrez

    • A fotografia francesa
    • Retrato da condessa de Barral e Pedra Branca
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    • Santos Dumont
    • Balão
    • Céus de Paris
    • Santos Dumont ovacionado
    • Circundando a Torre Eiffel
    • Torre Eiffel
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    • Sequência
    • O Pai da Aviação
    • Paris testemunha o sucesso de Santos Dumont
    • Santos Dumont

      Alberto Santos-Dumont [1873-1932] já morava em Paris em fins do século XIX, cidade onde completara seus estudos. Encantou-se pelas incursões aéreas que então entusiasmavam balonistas e desafiavam aqueles que acreditavam nas possibilidades de um aparelho mais pesado que o ar. Jovem com notável habilidade prática e talento para a engenharia, ele rapidamente aprendeu a construir seus próprios balões, sendo o primeiro batizado de Brasil. Aventurou-se com os dirigíveis, e os céus de Paris testemunharam alguns acidentes e muitos sucessos. Circundando a Torre Eiffel em outubro de 1901 com o dirigível 6, Santos Dumont foi ovacionado pela multidão e acabou ganhando o prêmio de cem mil francos oferecido pelo empresário Deutsch de La Meurthe. Saiba mais 

      Aeroplano 14-Bis

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • Balão

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]
    • Céus de Paris

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • Santos Dumont ovacionado

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • Circundando a Torre Eiffel

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • Torre Eiffel

    • Aventura no céu de Paris

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • Sequência

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • O Pai da Aviação

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

    • Paris testemunha o sucesso de Santos Dumont

      Fotograma retirado do filme Santos Dumont: o Pai da Aviação. Cine Jornal Informativo [XXII]. Edição Especial.Agência Nacional em parceria com a Comissão Executiva Nacional do Ano Santos Dumont. [196-]

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    • Marc Ferrez e o cinema no Rio de Janeiro
    • Cinema Pathé - avenida Central
    • Carta-contrato para o fornecimento de filmes da produção Pathé
    • Vista da plateia na inauguração do cinema Pathé
    • Vista do interior do cinema Pathé
    • Convite para a sessão inaugural do novo cinema Pathé Palace
    • Praça Marechal Floriano, conhecida como Cinelândia
    • Fachada do cinema Pathé Palácio
    • Programação impressa do cinema Pathé Palácio
    • Guardanapo utilizado na divulgação do filme Escravas do amor
    • Inauguração do Cine Para Todos
    • Cartaz de divulgação do filme francês Sortilégios
    • Verso do cartaz de divulgação do filme francês Sortilégios
    • Marc Ferrez e o cinema no Rio de Janeiro

      Etiqueta da firma Marc Ferrez Filhos

      instalada na rua da Quitanda, n. 21, no Rio de Janeiro. s.d. Família Ferrez.

      Nos primeiros anos do novo século, Marc Ferrez inovou ao investir nas fotografias animadas, que conhecera com os irmãos Lumière e assistira em Paris. Em 1907 trouxe a público o cinema Pathé, na moderna e recém-inaugurada avenida Central, apostando na novidade que vinha da Europa e que começava a se popularizar no Rio de Janeiro. Com apoio e sociedade dos filhos, sobretudo Júlio Ferrez, que conseguiu um contrato com a Maison Pathé-Frères de Paris para fornecer equipamento para montagem de salas de cinema e filmes, a Casa Marc Ferrez e Filhos fez história na difusão da sétima arte no Brasil. Em 1928, já falecido Marc Ferrez, a firma inaugurava com grande sucesso o Pathé Palace, na praça Floriano Peixoto - a Cinelândia. Saiba mais

    • Cinema Pathé - avenida Central

      Aspecto da fachada do cinema Pathé, na avenida Central, à época de sua inauguração. O Pathezinho, como também ficou conhecido, foi uma das primeiras salas de cinema do Rio de Janeiro e um empreendimento importante da família Ferrez. Foto de Marc Ferrez.

      Rio de Janeiro, 1907. Família Ferrez

    • Carta-contrato para o fornecimento de filmes da produção Pathé

      firmado por Marc Ferrez Filhos e Rodolfo Stiebler.

      Rio de Janeiro, 3 de junho de 1909.
      Família Ferrez

    • Vista da plateia na inauguração do cinema Pathé

      Júlio Ferrez, filho de Marc Ferrez, anotou no verso da fotografia: "Inauguração do cinema Pathé, na avenida Central, na sala onde funciona o atual Cine-Palais. Nota-se entre os convidados Julião Machado, Arthur Azevedo. Passava-se na ocasião um filme de Max Linder - Max quer patinar. O sucesso foi formidável..."

      Rio de Janeiro, [17 de setembro de] 1907.
      Família Ferrez

    • Vista do interior do cinema Pathé

      Segundo endereço, também na avenida Central.
      Rio de Janeiro. [1912/13]. Família Ferrez

    • Convite para a sessão inaugural do novo cinema Pathé Palace

      Convite da firma Marc Ferrez Filhos para a sessão inaugural do novo cinema Pathé Palace, na praça Marechal Floriano, no dia 10 de abril de 1928.

      [Rio de Janeiro], abril de 1928. Família Ferrez

    • Praça Marechal Floriano, conhecida como Cinelândia

      Vê-se à esquerda o cinema Pathé Palace ainda em construção.

      Rio de Janeiro, [1927]. Augusto Malta.
      Família Ferrez

    • Fachada do cinema Pathé Palácio

      Painéis, letreiros e cartazes de divulgação do filme Os três mosqueteiros, e o público que chegava para a próxima sessão.

      Rio de Janeiro, [1933]. Família Ferrez

    • Programação impressa do cinema Pathé Palácio

      Programação válida para a semana a partir do dia 28 de março de 1949, publicada pela Casa Marc Ferrez Cinemas e Eletricidade Ltda., como passou a se chamar a firma Marc Ferrez Filhos depois de 1941. Os folhetos traziam a programação dos filmes em cartaz e as próximas estreias, contendo pequenos resumos e algumas fotografias.

      Rio de Janeiro, 28 de março de 1949. Família Ferrez

    • Guardanapo utilizado na divulgação do filme Escravas do amor

      Divulgação pela França Filmes do Brasil.

      Rio de Janeiro, [1949]. Família Ferrez

    • Inauguração do Cine Para Todos

      Localizada no bairro do Méier, com exibição do filme Soldados das nuvens e do musical Alegre divorciada.

      Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1935. Photo-Studio Huberti.
      Família Ferrez

    • Cartaz de divulgação do filme francês Sortilégios

      Produção do diretor Christian-Jaque, de 1945, apresentado pela França Filmes do Brasil. s.l., [194-]

    • Verso do cartaz de divulgação do filme francês Sortilégios

      Produção do diretor Christian-Jaque, de 1945, apresentado pela França Filmes do Brasil. s.l., [194-]

    • Marc Ferrez e o cinema no Rio de Janeiro
    • Cinema Pathé - avenida Central
    • Carta-contrato para o fornecimento de filmes da produção Pathé
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    • Cartaz de divulgação do filme francês Sortilégios
    • Verso do cartaz de divulgação do filme francês Sortilégios
    • Moda
    • Christian Dior, 1969
    • Christian Dior
    • Miss Dior prêt-à-porter
    • Criação de Christian Dior
    • Miss Dior prêt-à-porter, 1970
    • Yves Saint Laurent
    • Saint Laurent, 1971
    • Saint Laurent - moda masculina
    • Saint Laurent - moda feminina
    • Saint Laurent - moda masculina - 1971
    • Modelos de Pierre Cardin
    • Modelos de Givenchy
    • Festival Internacional de Penteados
    • Manequins da Rhodia exibem jérsei brilhante
    • Estande da Christian Dior
    • Coco Chanel
    • Moda

      O século XVII marca o início do monopólio da França na criação da moda, soberania abalada apenas em dois momentos pelos ingleses: no período imediatamente após a Revolução Francesa - quando a Inglaterra domina e exporta os padrões de vestimenta, sobretudo os masculinos, para o resto da Europa - e na década de 1960, quando Londres e os modelos advindos dos estilos dos jovens rivalizam com aqueles originários da alta-costura francesa. Saiba mais

      Linha de produtos Gaines et Gorges, Christian Dior

      Nascido em 1905, Christian Dior estudou ciências políticas, abriu uma galeria de pintura, mas foi graças ao seu talento para o desenho que se notabilizou. Sua curta carreira como costureiro teve início em 1938, na maison de Lucien Lelong. Em 1947, abre sua própria empresa, na avenida Montaigne, em Paris. Logo na primeira coleção alcança sucesso estrondoso com o tailleur Bar, apresentado pela Vogue americana com uma frase definitiva: "this is the new look".

      A expressão torna-se popular e faz de Dior um ícone da moda além das fronteiras da França: sua empresa é responsável nos anos 1950 por metade das exportações da alta-costura para os Estados Unidos. Após sua morte repentina, em 1957, Yves Saint-Laurent assume a direção criativa da Dior, mas, em 1961, abre a sua própria maison. É substituído pelo estilista Marc Bohan, que permanece na Dior até 1989. Ainda nos anos 1960, ocorre o lançamento de uma segunda linha da marca, a Miss Dior, sob responsabilidade de Philippe Guiborgé.

      Linha de produtos Gaines et Gorges, Christian Dior. s.l., s.d.
      Correio da Manhã

    • Christian Dior, 1969

      s.l., 1969. Correio da Manhã

    • Christian Dior

      s.l., s.d. Correio da Manhã

    • Miss Dior prêt-à-porter

      s.l., s.d. Correio da Manhã

    • Criação de Christian Dior

      s.l., s.d. Correio da Manhã

    • Miss Dior prêt-à-porter, 1970

      s.l., 12 de agosto de 1970. Correio da Manhã

    • Yves Saint Laurent

      Um dos mais prestigiados costureiros do século XX, Yves Saint-Laurent começou sua ascensão ao abrir a empresa em sociedade com Pierre Bergé. Em 1965 lança a coleção Mondrian e, em 1966, cria um ousado modelo de smoking feminino, adotado, entre outras, pela atriz Catherine Deneuve. Atuando tanto na alta-costura como no prêt-à-porter, dedicou-se, durante 45 anos, aos perfumes, cosméticos, sapatos e acessórios. Em 2002 decidiu aposentar-se, e morreu em junho de 2008.

      Yves Saint Laurent ajusta na modelo Allá o colar que acompanhará uma das suas criações para a Casa Dior.

      s.l., 20 de janeiro de 1960.
      Correio da Manhã

    • Saint Laurent, 1971

      s.l., 7 de agosto de 1971.  Correio da Manhã

    • Saint Laurent - moda masculina

      s.l., 7 de agosto de 1971. Correio da Manhã

    • Saint Laurent - moda feminina

      s.l., 7 de agosto de 1971. Correio da Manhã

    • Saint Laurent - moda masculina - 1971

      s.l., 7 de agosto de 1971. Correio da Manhã

    • Modelos de Pierre Cardin

      Filho de agricultores italianos que imigraram para a França, Pierre Cardin, nascido em 1922, ingressou aos catorze anos em uma oficina de alfaiate. Na década de 1940 aperfeiçoou seu talento na maison Paquin, o que o levou ao posto de primeiro alfaiate na empresa de Christian Dior. Em 1949, abre sua própria marca, chamando a atenção pelo corte impecável de suas roupas.

      Combinando a elegância da alta-costura com a modernidade do prêt-à-porter, abre as butiques Eva e Adão, na década de 1960. Suas criações revolucionaram o parecer masculino e feminino, graças às experimentações com materiais sintéticos e ao visual futurista. Cardin, que negociou contratos de licenciamento de sua marca para uma ampla gama de produtos - totalizando 540 na década de 1980 -, atua ainda hoje como estilista.

      Modelos de Pierre Cardin. s.l., 1967.
      Correio da Manhã

    • Modelos de Givenchy

      s.l., 24 de maio de 1956. Correio da Manhã

    • Festival Internacional de Penteados

      Três prêmios da categoria penteados para soirées do Festival Internacional de Penteados, realizado em Paris.

      1 de novembro de 1959. Correio da Manhã

    • Manequins da Rhodia exibem jérsei brilhante

      Instalada no Brasil desde 1919, a Rhodia S.A. - filial brasileira da firma francesa Rhône-Poulenc - obteve, em 1955, as patentes para a fabricação de fibras e fios sintéticos no país. Visando à popularização desses novos fios, a Rhodia implementa, a partir de 1960, uma estratégia de publicidade associando os fios da multinacional à moda brasileira. Realizados anualmente na Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit), entre 1963 e 1970, os desfiles da Rhodia reuniam peças assinadas pelos grandes nomes da costura, como Dener e Clodovil, de São Paulo, e Guilherme Guimarães, do Rio de Janeiro. Quanto às estampas dos tecidos, eram elaboradas por artistas plásticos como Aldemir Martins, Manabu Mabe, Antônio Bandeira, Alfredo Volpi, Darcy Penteado, Burle Marx, Lula Cardoso Aires, Heitor dos Prazeres e Livio Abramo.

      Para divulgação de seus produtos, a empresa criou um grupo fixo e exclusivo de manequins: ao longo da década de 1960, aproximadamente trinta mulheres atuaram como manequins da Rhodia. Algumas, como Lucia Curia, posteriormente ganharam as passarelas internacionais; outras, como Mila, Uli e Mailu, atuaram nas campanhas da Rhodia de forma tão destacada, que se tornaram sinônimo da marca.

      Manequins da Rhodia exibem jérsei brilhante na Feira Francesa, realizada em São Paulo.

      22 de setembro de 1971. Correio da Manhã

    • Estande da Christian Dior

      Exposição Francesa, em São Paulo.

      16 de setembro de 1971. Correio da Manhã

    • Coco Chanel

      Talento revolucionário surgido na década de 1920, Gabrielle Chanel era amiga de Jean Cocteau, Picasso e Stravinsky, e circulava com desenvoltura entre intelectuais e artistas. Confeccionou figurinos para balé e teatro, criando aquilo que ficou conhecido como estilo "chique pobre", de roupas elegantes e práticas, fabricadas em tecidos sintéticos. Além da difusão do vestido que ficaria conhecido como "pretinho básico", também se pode atribuir a ela a proposta do uso de calças compridas pelas mulheres, nos anos 1930 ainda exclusivamente masculinas, e a moda de bronzeamento, que ela cultivava em viagens à Riviera. Sua maison foi aberta em 1921, mesmo ano do lançamento do primeiro perfume da marca, o Chanel No. 5. Inovador por utilizar elementos sintéticos, o perfume logo se transformou em sucesso de vendas, impulsionadas na década de 1950 pela declaração de Marylin Monroe de que para dormir usava apenas algumas gotas dele.

      A carreira de Chanel pode ser dividida em duas fases: a primeira encerra-se em 1940 com a invasão alemã durante a 2ª Guerra, quando fecha sua maison; a segunda tem início em 1954, quando a estilista, já com mais de setenta anos, reabre sua loja, impondo aquilo que logo se tornaria um grande sucesso: o tailleur com guarnições trançadas. Também surgem nessa época as correntes de ouro, as bijuterias que imitam joias, incluindo as pérolas falsas, a bolsa em matelassê, o escarpim bege com ponta-escura, marcas de sua criadora que são copiadas e atualizadas, mas nunca saem de moda.

      Coco Chanel. s.l., s.d., Correio da Manhã

    • Moda
    • Christian Dior, 1969
    • Christian Dior
    • Miss Dior prêt-à-porter
    • Criação de Christian Dior
    • Miss Dior prêt-à-porter, 1970
    • Yves Saint Laurent
    • Saint Laurent, 1971
    • Saint Laurent - moda masculina
    • Saint Laurent - moda feminina
    • Saint Laurent - moda masculina - 1971
    • Modelos de Pierre Cardin
    • Modelos de Givenchy
    • Festival Internacional de Penteados
    • Manequins da Rhodia exibem jérsei brilhante
    • Estande da Christian Dior
    • Coco Chanel
     
     
    • L’École de Femmes - comédia de Molière
    • Tartufo, de Molière
    • Henriette Morineau
    • A prostituta respeitosa, de Sartre
    • As criadas, de Jean Genet
    • As moscas, de Jean-Paul Sartre
    • As oito mulheres, do autor francês Robert Thomas
    • Marcel Marceau
    • Edith Piaf
    • Maurice Chevalier
    • François Truffaut filma Jules et Jim
    • Mon Oncle, de Jacques Tati
    • Amantes, de Louis Malle
    • Público do filme A grande ilusão, de Jean Renoir
    • Brigitte Bardot no Rio de Janeiro
    • Orfeu do Carnaval, escrito e dirigido por Marcel Camus
    • Museu de Arte Moderna de Paris hospeda artistas brasileiros
    • Exposição de Henri Cartier-Bresson
    • Henri Cartier-Bresson - exposição
    • Louis Lumière
    • L’École de Femmes - comédia de Molière

      Michel Guillon (Horace), Renée Mondor (Agnès) e Claude Haguenauer (Arnophe) formam o trio central da comédia de Molière L'École de Femmes, encenada pelos Comédiens de L'Orangerie no Teatro Maison de France.

      Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1961.
      Correio da Manhã

    • Tartufo, de Molière

      Araci Cardoso, Glauce Rocha, Jaime Barcelos e Jardel Filho em Tartufo, de Molière, tradução de Guilherme Figueiredo e direção de Antônio Abujamra, no Teatro Miguel Lemos. Rio de Janeiro, 7 de abril de 1966. Correio da Manhã

    • Henriette Morineau

      Atriz, diretora e empresária teatral francesa, fixou-se no Brasil nos anos 1930 e fundou, em 1946, a companhia Os Artistas Unidos, com a qual excursionou pelo país. Atriz premiada, em sua trajetória também se destaca a formação de novos atores.

      A adaptação para os palcos do romance Gigi, de Colette, foi encenada no Teatro do Copacabana Palace pelo elenco da companhia Os Artistas Unidos e contou com Henriette Morineau como Tia Alicia, Laura Suarez como Andréia, Delorges Caminha como o mordomo, Paulo Goulart como o galã e Susana Freyre como Gigi.

      Rio de Janeiro, 22 de maio de 1958.
      Correio da Manhã

    • A prostituta respeitosa, de Sartre

      Darlene Glória e Jece Valadão em A prostituta respeitosa, de Sartre.

      Rio de Janeiro, fevereiro de 1966.
      Correio da Manhã

    • As criadas, de Jean Genet

      pela primeira vez interpretada por homens. Teatro Carioca.

      [Rio de Janeiro], novembro de 1966.
      Correio da Manhã

    • As moscas, de Jean-Paul Sartre

      A peça As moscas, de Jean-Paul Sartre, foi encenada no original pelo grupo Comédiens de L'Orangerie, com direção de Martin Gonçalves, no Teatro da Maison de France. Jacques Ben Mayor atuou como o sacerdote, Roger Bernadet como o rei Egisthe e Simone Cox como a rainha Clytemnestre.

      Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1963.
      Correio da Manhã

    • As oito mulheres, do autor francês Robert Thomas

      Cena de As oito mulheres, do autor francês Robert Thomas, no Teatro Dulcina.

      [Rio de Janeiro], 27 de novembro de 1962.
      Correio da Manhã

    • Marcel Marceau

      O mímico Marcel Marceau no Teatro Municipal.

      [Rio de Janeiro], 28 de maio de 1961.
      Correio da Manhã

    • Edith Piaf

      A cantora Edith Piaf excursionou pela América do Sul nos anos 1950, tendo se apresentado no Golden Room do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. s.l.

      1 de abril de 1956. Correio da Manhã

    • Maurice Chevalier

      Apresentação de Maurice Chevalier no Teatro Municipal.

      [Rio de Janeiro], 2 de agosto de 1968.
      Correio da Manhã

    • François Truffaut filma Jules et Jim

      s.l., 5 de março de 1963. Correio da Manhã

    • Mon Oncle, de Jacques Tati

      Fotografia promocional do filme Mon Oncle, de Jacques Tati. s.l., s.d.
      Correio da Manhã

    • Amantes, de Louis Malle

      Fotografia promocional do filme Amantes, de Louis Malle. s.l., s.d.
      Correio da Manhã

    • Público do filme A grande ilusão, de Jean Renoir

      na Maison de France. [Rio de Janeiro], 16 de julho de 1959.
      Correio da Manhã

    • Brigitte Bardot no Rio de Janeiro

      Durante a viagem de Brigitte Bardot ao Brasil em 1964, a atriz fez uma visita à vila de pescadores de Búzios, transformando, definitivamente, o dia a dia da localidade, que logo alcançou fama internacional.

      Brigitte Bardot no Rio de Janeiro, janeiro de 1964.
      Correio da Manhã

    • Orfeu do Carnaval, escrito e dirigido por Marcel Camus

      é baseado na peça de teatro Orfeu da Conceição, de autoria de Vinícius de Moraes. Camus transporta o mito grego de Orfeu para o Rio de Janeiro, em pleno Carnaval, com elenco formado por atores negros e tendo como cenário um morro do Rio. A direção de Camus foi premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

      Marcel Camus e Breno Mello, protagonista de Orfeu do Carnaval. s.l.

      20 de junho de 1959.
      Correio da Manhã

    • Museu de Arte Moderna de Paris hospeda artistas brasileiros

      Um dos salões do Museu de Arte Moderna de Paris hospeda os artistas brasileiros enviados pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

      25 de fevereiro de 1972.
      Correio da Manhã

    • Exposição de Henri Cartier-Bresson

      [Rio de Janeiro], s.d. Correio da Manhã

    • Henri Cartier-Bresson - exposição

      Exposição de Henri Cartier-Bresson. [Rio de Janeiro], s.d. Correio da Manhã

    • Louis Lumière

      Os irmãos Lumière - Louis Nicholas Lumière (1862-1954) e Louis Jean Lumière (1864-1948) destacam-se como os pais do cinema na virada do século XIX. Entre inúmeros dispositivos, como o kinetógrafo de Thomas Edison, montagem de panoramas que reuniam, entre outras influências, o teatro, a narrativa literária moderna e os processos fotográficos, eles haviam construído uma filmadora e um projetor.

      Ainda que houvesse controvérsias sobre a real autoria do invento, considera-se que em 28 de setembro de 1895, na sala de exibição Eden, em La Ciotat, França, deu-se a primeira sessão pública do cinematógrafo. O filme era A chegada do trem na estação de Ciotat, com duração de 50 segundos, e causou intensa reação na plateia, que teve a sensação inédita de ver a composição avançar em sua direção.

      Louis Lumière. s.l., s.d.
      Correio da Manhã

    • L’École de Femmes - comédia de Molière
    • Tartufo, de Molière
    • Henriette Morineau
    • A prostituta respeitosa, de Sartre
    • As criadas, de Jean Genet
    • As moscas, de Jean-Paul Sartre
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    • Exposição de Henri Cartier-Bresson
    • Henri Cartier-Bresson - exposição
    • Louis Lumière
    • Cultura e política
    • Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir no IFCS-UFRJ
    • Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e o presidente Juscelino Kubitschek
    • Artistas da Comédie-Française são recebidos pelo presidente Getúlio Vargas
    • Maurice Chevalier com o presidente Getúlio Vargas
    • Artistas franceses são recepcionados pelo presidente Getúlio Vargas
    • Representante do jornal francês Le Monde e o presidente Café Filho
    • Juscelino Kubitschek no lançamento da Casa da Cultura Francesa
    • O presidente Juscelino Kubitschek e o ministro André Malraux
    • Inauguração do prédio da Maison de France
    • O presidente Charles de Gaulle em frente à Biblioteca Nacional
    • A apresentação da Comédie-Française no Teatro Municipal
    • Repressão policial às manifestações estudantis
    • Passeata no Rio de Janeiro
    • Daniel Cohn-Bendit
    • Paris está queimando
    • Passeata - Rio de Janeiro
    • Cultura e política

      Maison de France é inaugurada em 20 de março de 1956 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, e por Maurice Faure, ministro das Relações Exteriores do governo francês. Concebida nos anos 1920, foi materializada por um decreto de Getúlio Vargas de 1945 que cede um terreno na Esplanada do Castelo, Rio de Janeiro, para sua construção.  Saiba mais 

      Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre

      Difícil falar de Simone sem falar de Sartre. Difícil falar deles sem falar de paixão, sem falar de política. Paradoxalmente, a política que marcou suas trajetórias fez uma entrada forçada em suas vidas, entrada tardia e traumática, decorrente da violência da Segunda Guerra. Companheiros por toda uma vida, Sartre e Simone partilhavam de uma ousadia e criatividade intelectuais indissociáveis da sua postura em relação à "moral burguesa", que chocava a academia conservadora e a sociedade tradicionalista. As peças de teatro (As moscas, As mãos sujas), os textos acadêmicos (O ser e o nada, Reflexões sobre a questão judaica) e romances (Os caminhos da liberdade, A náusea) de Sartre refletiam intensamente o existencialismo do qual foi um dos maiores expoentes. Numa época em que em muitos países europeus as mulheres votavam havia menos de uma década, Simone publicava livros como O segundo sexo, que explicitava a natureza cultural da opressão dos homens sobre as mulheres.

      Apesar da aproximação com o comunismo no pós-guerra, o casal afasta-se de qualquer postura ortodoxa. Ainda assim coloca-se sempre ao lado dos que lutam contra a opressão, como nas guerras de independência das colônias francesas e na revolução cubana. Em agosto de 1960, Simone e Sartre passam dois meses viajando pelo Brasil, ciceroneados por Jorge Amado. No Rio de Janeiro, Simone realiza conferência sobre a condição da mulher. Em Brasília, ambos são recebidos pelo presidente Juscelino Kubitschek. São intensamente entrevistados em São Paulo e assediados por estudantes e intelectuais nas ruas das cidades brasileiras.

      Odiados por alguns, amados por outros, as reações extremadas que suscitavam não eram consequência apenas das suas ideias, mas também do seu modo de viver. Pois em ambos, vida e filosofia, política e arte se imbricavam umas nas outras, e faziam do binômio Sartre-Simone um desafio vivo ao conservadorismo arraigado que impedia, a seu ver, a livre manifestação das ideias e desejos humanos.

      Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. s.l., s.d. Correio da Manhã

    • Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir no IFCS-UFRJ

      Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ).

      Rio de Janeiro, 16 de julho de 1960.
      Correio da Manhã

    • Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e o presidente Juscelino Kubitschek

      Os escritores Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir e o presidente Juscelino Kubitschek. 

      Brasília, 27 de setembro de 1960.
      Agência Nacional

    • Artistas da Comédie-Française são recebidos pelo presidente Getúlio Vargas

      s.l., 3 de julho de 1952. Agência Nacional

    • Maurice Chevalier com o presidente Getúlio Vargas

      O ator e cantor Maurice Chevalier com o presidente Getúlio Vargas no Palácio do Catete.  

      Rio de Janeiro, 20 de julho de 1951.
      Correio da Manhã

    • Artistas franceses são recepcionados pelo presidente Getúlio Vargas

      s.l., 9 de fevereiro de 1952. Agência Nacional

    • Representante do jornal francês Le Monde e o presidente Café Filho

      s.l., 26 de novembro de 1954. Agência Nacional

    • Juscelino Kubitschek no lançamento da Casa da Cultura Francesa

      O presidente Juscelino Kubitschek no lançamento da pedra fundamental da Casa da Cultura Francesa.

      [Brasília], 25 de agosto de 1959.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino Kubitschek e o ministro André Malraux

      André Malraux nasceu em Paris, em 1901. Romancista, historiador da arte e ativista político, foi um crítico do colonialismo francês na Indochina e participou da Guerra Civil Espanhola como piloto das forças republicanas, antifranquistas. Na Segunda Guerra Mundial, alistou-se no exército francês e, preso pelos alemães, conseguiu fugir e juntar-se à Resistência, até ser capturado pela Gestapo e resgatado por membros da resistência francesa. Em 1958, com a eleição de Charles de Gaulle, o escritor se tornaria ministro da Cultura, ocupando o cargo por uma década, período em que veio ao Brasil. É autor de La Condition humaine (1933), Les voix du silence (1951) e Le Musée imaginaire de la sculpture mondiale (1952-54).

      O presidente Juscelino Kubitschek e o ministro André Malraux.

      s.l., 25 de agosto de 1959.
      Agência Nacional

    • Inauguração do prédio da Maison de France

      residente Juscelino Kubitschek.

      [Rio de Janeiro], 20 de março de 1956. Agência Nacional

    • O presidente Charles de Gaulle em frente à Biblioteca Nacional

      Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1963.
      Correio da Manhã

    • A apresentação da Comédie-Française no Teatro Municipal

      contou com a presença do presidente Costa e Silva.

      Rio de Janeiro, 5 de maio de 1967.
      Agência Nacional

    • Repressão policial às manifestações estudantis

      Paris, 23 de maio de 1968. Correio da Manhã

    • Passeata no Rio de Janeiro

      A matéria do jornal comenta o aumento do número de universitários em todo o mundo, reconhecendo a existência de um "poder jovem". Passeata no Rio de Janeiro.

      23 de junho de 1968. Correio da Manhã

    • Daniel Cohn-Bendit

      líder estudantil francês que protagonizou as manifestações de maio de 1968 na Europa, quando ficou conhecido, na França, como "Dany Le Rouge". Atualmente, é deputado do Parlamento Europeu pelo Partido Verde alemão.

      Daniel Cohn-Bendit (à esquerda) em manifestação na França, em maio de 1968.
      Correio da Manhã

    • Paris está queimando

      Os jornais anunciam: Paris está queimando. Um carro incendiado na Rive Gauche foi um dos resultados do combate entre os jovens nas barricadas e a polícia.

      24 de maio de 1968. Correio da Manhã

    • Passeata - Rio de Janeiro

      26 de junho de 1968. Correio da Manhã

    • Cultura e política
    • Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir no IFCS-UFRJ
    • Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e o presidente Juscelino Kubitschek
    • Artistas da Comédie-Française são recebidos pelo presidente Getúlio Vargas
    • Maurice Chevalier com o presidente Getúlio Vargas
    • Artistas franceses são recepcionados pelo presidente Getúlio Vargas
    • Representante do jornal francês Le Monde e o presidente Café Filho
    • Juscelino Kubitschek no lançamento da Casa da Cultura Francesa
    • O presidente Juscelino Kubitschek e o ministro André Malraux
    • Inauguração do prédio da Maison de France
    • O presidente Charles de Gaulle em frente à Biblioteca Nacional
    • A apresentação da Comédie-Française no Teatro Municipal
    • Repressão policial às manifestações estudantis
    • Passeata no Rio de Janeiro
    • Daniel Cohn-Bendit
    • Paris está queimando
    • Passeata - Rio de Janeiro
  • Sobre as imagens

    Todas as imagens da exposição França: uma festa brasileira receberam tratamento digital de forma a garantir o conforto visual do visitante e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. Assim, as reproduções aqui exibidas foram mescladas, cortadas, tiveram cor alterada ou detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.

     

    A biblioteca francesa

    Jean de Léry. OR 2082

    Jean de Léry. Folha de rosto. OR 1990

    Cerimônias prestadas pelos Tupinambás... . OR 2082

    Tristes trópicos. ACG 05336

    André Thevet. OR 0244

    Jean Ferdinand Denis. OR 1251

    Preparação do cauim. OR 2083

    Interesses da Coroa francesa... . OR 1784; OR 0203

    Batismo na linha do Equador. OR 1767

    Alegoria de Netuno. OR 0235

    Retrato de Duguay Trouin. OR 0235

    Frontispício da Encyclopédie. OR 1896

    Encyclopédie - Desenho. OR 1896 Vol2 2parte Pl XXIX

    Encyclopédie - Pintura. OR 1896 Vol7 e 8

    Encyclopédie - História Natural... OR 1896 Vol5 Pl C

    Abade Raynal. OR 1757

    Napoleão. OR 0664; OR1739 Vol1

    Bruzen de la Martinière. OR1935 Vol1

    Etiqueta e moda. OR 1429; OR 2558

    Jacques Étienne Victor Arago. OR 2126 Vol2

    Saint-Hilaire. OR 1156

    Ernest de Courcy. OR 0395

    Emmanuel Liais. OR 1615

    François Auguste Biard. OR 1731

    Interior da canoa. OR 1731

    Henri Anatole Coudreau. OR 1680

    Belezas da história da América. OR 1719 Vol2

    Olivier Gloux. OR 1627

    Roger Bastide. ACG 05310

    Germain Bazin. ACG 04458

    Pierre Joffroy. ACG 05552

    O Brasil. ACG 06632

    A América do Sul. ACG 06632

    Gautherot e Vergé. ACG  06691

    Brasil inacreditável. ACG 06711

    Visto para o Brasil. ACG 06766

     

    Rio de Janeiro, a capital francesa

    Rio de Janeiro - Praia de Botafogo. OR 1452

    Visitantes da Exposição Nacional de 1908. OR 1452; O2.FOT.447.17

    Botafogo. Marc Ferrez. Q6.FOT.2.12

    Entrada da Barra do Rio de Janeiro. Marc Ferrez. Q6.FOT.2.7

    Vista geral da cidade do Rio de Janeiro. OR1909 vol3 pl 1

    Vista do Rio de Janeiro. Ernest de Courcy. OR 0395

    Porto do Rio de Janeiro. OR 1767

    Vista do Pavilhão do Brasil. Exposição Universal de Paris. O2.FOT.494.4

    Anúncio de parteira francesa. PER RARO 1860

    Anúncio da loja de fazendas e modas. PER RARO 1860

    Propaganda de produtos alimentícios. PER RARO 1906

    Anúncio de bijouteiro e desenhador de cabelo. PER RARO 1860

    Casa Garnier. OR 1617

    Obra publicada pela Casa Garnier. OR 0252

    Avenida Central. 1C MAP 36.54 fl1.3

    Avenida Central. Magazine Ao Bastidor de Bordar. 1C MAP 74 fl1.4

    Avenida Central. Trecho do Teatro Municipal. O2.FOT.520.13

    Trecho da avenida Central na época de sua inauguração. O2.FOT.520.1

    Avenida Central. Trecho do Clube de Engenharia. O2.FOT.520.7

    Passeio Público. Marc Ferrez. Q6.FOT.2.11

    Fim do dia no Campo de Marte. OR 1450

    Avenida Beira-mar. O2.FOT.507.10

    Hotel Copacabana Palace. O2.FOT.507.01

    Praça Paris. O2.FOT.507.12

    Avenida do Mangue. O2.FOT.507.08

    Palácio Gustavo Capanema. PH.FOT.05337.016

     

    A fotografia francesa

    Retrato de Marie Constance Sass. O2.FOT.55.01

    Retrato da condessa de Barral e Pedra Branca. O2.FOT.18.1

    Retrato de menino. O2.FOT.161.01

    Retrato de Antônio de Orléans e Bragança. O2.FOT.382

    Verso de retrato. Pierre Petit & Fils. O2.FOT.380 V

    Princesa Isabel e conde d'Eu... . RI.FOT.022.002

    Baronesa de Muritiba. RI.FOT.015.001

    Família Pires Garcia. O2.FOT.165.01

    Retrato de Victor Hugo. O2.FOT.117.01

    Retrato de Jules Verne. O2.FOT.325.01

    Retrato de Ferdinand Denis. O2.FOT.68.01

    Carta de Ferdinand Denis. Diversos Códices. Códice 611, vol.1, doc. 12

    Verso de retrato. Chamberlin. RE.FOT.007 V

    Retrato de Maurice Rollinat- frente e verso. RE.FOT.21; RE.FOT.21 V

    Retrato de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão.  O2.FOT.322.01

    Luciano Ferrez... . FF.FMF.2.1.4.6.1

    Retrato de Marc Ferrez... . FF.FMF.2.1.4.24

    Timbre de Marc Ferrez. FF.MF.1.0.4.2

     

    Marc Ferrez e o cinema no Rio de janeiro

    Etiqueta da firma Marc Ferrez Filhos. FF.FMF.3.0.4

    Aspecto da fachada do cinema Pathé... . FF.FMF.6.1.0.7.5.2

    Carta-contrato... FF.MF.2.0.5.2.6

    Vista da plateia na inauguração do cinema Pathé. FF.FMF.6.1.0.7.1

    Vista do interior do cinema Pathé. FF.FMF.6.1.0.7.2.4

    Convite para a sessão inaugural do novo cinema Pathé Palace. FF.FMF.3.1.1.3

    Praça Marechal Floriano... . FF.FMF.6.2.0.9.2.1

    Fachada do cinema Pathé Palácio. FF.FMF.6.2.0.9.9.8

    Programação impressa do cinema Pathé Palácio. FF.FMF.6.2.0.08

    Guardanapo... . FF.FMF.6.2.0.08

    Inauguração do Cine Para Todos. FF.FMF.6.3.0.3.2

    Cartazes de divulgação do filme francês Sortilégios. FF.FMF.6.2.0.08

     

    Cultura e política

    Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. PH.FOT.41356.001

    Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir no IFCS... . PH.FOT.41356.005

    Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Juscelino Kubitschek.  EH.COC.P7490.01

    Artistas da Comédie-Française... . EH.COC.P2734.03

    Maurice Chevalier... . PH.FOT.18089.256

    Artistas franceses...  . EH.COC.P1967.01

    Representante do jornal francês Le Monde... . EH.COC.P4736.01

    Juscelino Kubitschek no lançamento da Casa da Cultura Francesa. EH.COC.P7537.07

    O presidente Juscelino Kubitschek e o ministro André Malraux. EH.COC.P7537.12

    Inauguração do prédio da Maison de France. EH.COC.P6486.03

    O presidente Charles de Gaulle... . PH.FOT.18837.497

    Apresentação da Comédie-Française... . EH.NEG.P9001.17

    Repressão policial... . PH.FOT.04320.003

    Passeata no Rio de Janeiro. PH.FOT.02007.048

    Daniel Cohn-Bendit. PH.FOT.16882.002

    Paris está queimando. PH.FOT.04320.028

    Passeata. PH.FOT.02007.092

     

    Moda

    Linha de produtos Gaines et Gorges... . PH.FOT.05413.440

    Christian Dior. 1969. PH.FOT.05452.010

    Christian Dior. PH.FOT.05413.436

    Miss Dior prêt-à-porter. PH.FOT.05452.104

    Criação de Christian Dior. PH.FOT.05413.441

    Miss Dior prêt-à-porter, 1970. PH.FOT.05413.463

    Yves Saint-Laurent. PH.FOT.28644.003

    Saint Laurent, 1971. PH.FOT.05413.455

    Saint Laurent - moda masculina. PH.FOT.05413.453

    Saint Laurent - moda feminine. PH.FOT.05413.456

    Saint Laurent - moda masculina, 1971. PH.FOT.05413.458

    Modelos de Pierre Cardin. PH.FOT.05433.052

    Modelos de Givenchy. PH.FOT.23687.005

    Festival Internacional de Penteados. PH.FOT.05451.015

    Manequins da Rhodia exibem jérsei brilhante. PH.FOT.05414.011

    Estande da Christian Dior. PH.FOT.00518.0243

    Coco Chanel. PH.FOT.16203.001

     

    Artes

    L'École de Femmes... . PH.FOT.00785.063

    Tartufo... . PH.FOT.00785.034

    Henriette Morineau. PH.FOT.00781.511

    A prostituta respeitosa... . PH.FOT.00781.406

    As criadas... . PH.FOT.00781.269

    As moscas... . PH.FOT.00781.623

    As oito mulheres... . PH.FOT.00781.321

    Marcel Marceau. PH.FOT.31868.011

    Edith Piaf. PH.FOT.38756.023

    Maurice Chevalier. PH.FOT.16387.051

    François Truffaut... . PH.FOT.46260.001

    Mon Oncle... . PH.FOT.45119.006

    Amantes... . PH.FOT.35051.025

    Público do filme A grande ilusão... . PH.FOT.01411.008

    Brigitte Bardot... . PH.FOT.10528.063

    Orfeu do Carnaval... . PH.FOT.14263.004

    Museu de Arte Moderna de Paris... . PH.FOT.01422.002

    Exposição de Henri Cartier-Bresson. PH.FOT.10380.002

    Henri Cartier-Bresson - exposição. PH.FOT.10380.005

    Louis Lumière. PH.FOT.30677.001

     

    Santos Dumont

    Fotogramas diversos. EH/FIL.0400

  • Ficha Técnica

    Exposição: França: uma festa brasileira

    Local: Sede do Arquivo Nacional - Rio de Janeiro/RJ

    Período: 07 de julho a 28 de agosto de 2009

  • Créditos

    Presidente da República
    Luiz Inácio Lula da Silva

    Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
    Dilma Vana Rousseff

    Secretária-Executiva da Casa Civil da Presidência da República
    Erenice Alves Guerra

    Diretor-Geral do Arquivo Nacional
    Jaime Antunes da Silva

    Coordenadora-Geral de Acesso e Difusão Documental
    Maria Aparecida Silveira Torres

    Coordenadora de Pesquisa e Difusão do Acervo
    Maria Elizabeth Brea Monteiro

    Coordenação Geral de Processamento e Preservação do Acervo
    Carmen Tereza Coelho Moreno

    Coordenador de Preservação do Acervo
    Mauro Domingues

    EQUIPE TÉCNICA

    Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo

    Curadoria e textos
    Cláudia Beatriz Heynemann
    Assistente de curadoria e textos
    Denise de Morais Bastos
    Pesquisa de imagens e textos
    Beatriz Helena Biancardini Scvirer · Mariana Lambert · Renata William Santos do Vale · Viviane Gouvêa· Maria do Carmo Teixeira Rainho

    Programação Visual e Design Gráfico
    Sueli Fátima Araújo Viana

    Revisão de texto
    Alba Gisele Guimarães Gouget
    Mariana Simões Lourenço

    Iluminação
    Marcello Camargo

    Coordenação de Preservação do Acervo
    Laboratório de Digitalização
    Flávio Lopes (supervisão) · Cícero Bispo · Adolfo Galdino · Janair Magalhães ·Fábio Martins

    Laboratório de Conservação e Restauração
    Lúcia Peralta (supervisão) · Paulo Cesar Gouvêa · Francisco Gomes da Costa · Alice de Jesus Nunes · Alda Arcoverde de Freitas · Paulo Fernando Alves Vieira · Álvaro Cesar Moura Carvalho · Tiago Cesar da Silva ·Leila Ianne Pires.

    Manipulação de imagens e reprodução
    AJB Comunicação Visual

    Climatização das vitrines
    João Batista Francisco & Cia. Ltda.

    Agradecimentos
    Coordenação de Consultas ao Acervo
    Assessoria de Comunicação

     

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